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Pedrinho Matos com fim-de-semana perfeito na Moto4, e Vicente na Moto5

Dando sequência à performance de sábado, Pedrinho Matos, campeão em título nas Moto4, assinou uma vez mais na manhã de domingo a volta mais rápida nos cronometrados percorrendo o traçado do Estoril em 2.01.735, tempo com o qual agarrou a pole para o segundo dia de prova.

Ao cair das luzes, Matos com um arranque irrepreensível assumiu a liderança onde se manteria até à bandeira axadrezada. Um excelente início de temporada para o atual Campeão Nacional que assim deixa muito claras as suas intenções garantindo o pleno e a soma dos primeiros pontos do campeonato.

Também mantendo a prestação de sábado, Alexandre Cabá fechou os cronometrados de domingo com a sua Beon150 a 1.015s do seu rival Matos partindo da segunda posição da grelha. Foi também essa a sua posição ao cruzar a linha final já que o jovem piloto não mostrou argumentos para rivalizar com Matos. Acumulando segundos a cada volta, Cabá agarraria o lugar intermédio do pódio a mais de 13s segundos do vencedor, mas com os olhos colados nos retrovisores a ver Gonçalo Melo fazer terceiro a apenas 0.064. Estas seriam as posições finais consideradas à 8ª de 10 voltas em virtude da bandeira vermelha mostrada aos pilotos por queda do jovem piloto Guilherme Moreira (Moto5) na curva 4 do Estoril.

Enquanto isso, na Moto5 o desenrolar da corrida era semelhante. Lourenço Vicente foi líder isolado do início ao fim, vencendo sem oposição e sendo 4º à geral. Martim Lourenço seria 2º e Martim Patrício subiria ao mais baixo do pódio.

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Vitória suada de Borges nas Supersport 300

Os dois primeiros classificados das Supersport 300 da época passada não deram tréguas nesta primeira corrida do ano organizada pelo Motor Clube do Estoril, deixando antever que vão, uma vez mais, levar a cabo uma temporada muito renhida no que à luta pelo título diz respeito.

Praticamente colocados ao longo da maior parte das 14 voltas de corrida no Circuito Estoril, o desfecho do duelo acabou, contudo, por surgir a uma volta do final. Altura em que o Campeão Tomás Alonso entrou na via boxes para desistir depois da Kawasaki 400 começar a falhar entre a Parabólica Interior e a Variante de Senna. Um final inglório para o que foi um duelo fantástico naquela que foi a primeira corrida do dia com alguns pingos de chuva a levantarem a possibilidade de uma redução da distância de prova.

Quem respirou de alívio com os problemas de Alonso foi Dinis Borges. Segundo classificado nos Livres e também nos Cronometrados, Borges entrou mais forte na corrida para se colocar na frente do pelotão ao apagar das luzes. Sempre na frente, o Vice-Campeão não teve, ainda assim, vida fácil, já que enquanto esteve em pista Alonso nunca deu tréguas e rodou quase sempre na roda do líder.

Entretanto, quem mais beneficiou com o desaire do Campeão em título foram Martin Jesus e Rafael Damásio. Com um andamento bem mais lento, e sempre afastado da luta que se vivia na frente, Jesus acabou por ver cair-lhe no colo o intermédio do pódio, a mais de 30 segundos da frente. Da mesma forma, Rafael Damásio viu-se promovido ao terceiro lugar, mas a 1:24,187s do vencedor.

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Ivo Lopes domina SBK e Gonçalo Ribeiro as Superstock 600

De regresso ao Campeonato Nacional de Velocidade, mas sem esquecer também o WorldSBK, o pluri-Campeão Nacional de Velocidade Ivo Lopes não deu qualquer hipótese aos rivais neste arranque de temporada no Circuito Estoril.

O piloto da BMW 1000 já tinha garantido a pole position na prova do Motor Clube Estoril e quando os semáforos vermelhos se apagaram disparou de imediato para a liderança do pelotão. Com um andamento extremamente forte, Lopes não tarou muito a isolar-se e ao cabo de quatro voltas contava já com uma vantagem de mais de 21 segundos, para vencer de forma clara.

Sem argumentos para evitar a fuga na frente, o Campeão Romeu Leite, Miguel Romão e João Rego, todos em Yamaha R1, acabaram por ser os protagonistas das lutas mais emocionantes da corrida. Sempre muito próximos na primeira metade da corrida, o duelo pela segunda posição conheceu alguma acalmia a sete voltas do final, mas foi sol de pouca dura.

Depois de algumas voltas a pouco mais de um segundo de Leite, Romão começou a recuperar terreno para reacender a luta pela segunda posição e de novo com intervalos curtos, na casa dos décimos. Uma aposta feita na altura perfeita, já que logrou o intermédio do pódio ao cair do pano, batendo Leite por 2,754s.

Já Rego não consegui voltar a recuperar após a perda de ritmo a sete voltas do final. Uma quebra que não só o afastou da luta pelo pódio, como chegou mesmo a colocar em causa o quarto posto final em que terminou. Isto porque Gonçalo Ribeiro, o grande vencedor das Superstock 600, aproveitou a deixa para se aproximar. Sempre isolado na frente da sua categoria, o piloto da Yamaha R6 venceu entre as 600 com mais de um minuto de vantagem e apenas a 1,170s da quarta posição da geral.

Bem mais longe ficou o segundo classificado das Superstock. Pedro Fragoso (Yamaha R6) ficou a uma volta, com José Gafenho, em moto igual, a fechar o pódio e a precisar de cerca de mais 23 segundos para completar a prova.

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